como fiz o primeiro patchwork

Como não sabia como fazer patchwork, improvisei da seguinte maneira:

juntei bocados de tecido da mesma espessura
cortei-os mais ou menos do mesmo tamanho
recortei em cartão de caixas de sapatos hexagonos todos iguais
forrei-os com os tecidos, prendendo o tecido esticadinho com alfinetes
fui unindo face com face e fui cosendo uns aos outros, do avesso, à mão, com ponto miudinho
no fim forrei com um tecido de uma cortina usada.

os carapins do barça



Ora aqui estão finalmente os dois pares de carapins, que eu fiz para as misses Porta e Gorini.
Achei que estas duas cores ligavam bem, e como gosto muito de brincos-de-princesa (fuchsias), toca a fazer os sapatinhos para as duas princesinhas, com essas cores.
Vai daí , o Meu Filho Mais Velho quando os viu, (ele foi o cliente que me fez esta encomenda), informa-me que estas são as cores do Barça, club dos pais das duas bébés que os vão receber.
E eu, sem saber ler nem escrever, fui acertar em cheio nas cores dos carapins. Ele há cada coincidência! de certeza que foi o Espirito Santo que me inspirou.

patchwork


Às tantas resolvi fazer qualquer coisa em patchwork, mesmo sem saber nada do assunto... e aí está o resultado.
Agora que estudei alguma coisa, já não me atrevo a fazer...Mas tenciono mesmo assim acabar uma manta que comecei há muito tempo, com um padrão um pouco caótico, se me permitem a contradição.
Há uns anos fomos a Lancaster county, na Pensilvania, e vi as mulheres a trabalhar em conjunto em peças lindíssimas, mas acanhei-me de tirar fotografias (pareceu-me que elas não iam gostar)

mantas, mantas e mais mantas

Juntei amostras velhas, com trabalhos abandonados e uni-os ao sabor da corrente.
No fim, ficou assim... E, com dizia o Americo Tomas, só tenho um adjectivo: Gostei!

Carreiras enviezadas distraem mais ! dá para aproveitar pontas pequenas.
Acho que nesta manta resultou bem a barra à volta com cores variadas.

Foi um bocado chata de fazer, porque não gosto de carreiras tão compridas sempre iguais.
Mas obriguei-me a isso.
Ainda hei-de fazer outra com uma carreira da mesma cor de 2 em 2, ou de 3 em 3 carreiras.
A mãe de uma colega do liceu andava a fazer uma assim e eu sempre lhe invejei a paciencia.

Fi-la com restos de lã , usando na primeira carreira restos de trabalhos para bébés. Os brancos e os castanhos são desiguais , mas não se nota. O cor de laranja comprei nos saldos da Brancal.


Esta aqui é o mais be-a-ba possível...mas acho que ficou bem com as duas últimas carreiras em preto e cinzento. Há um problema:como é muito usada já tem uns buraquitos a mais...




Agora que as fotografei é que dei conta da quantidade de trabalhos que já fiz , já que só comprei lã para fazer o fundo dos quadrados cinzentos e laranja. Tudo o resto foi feito com restos de trabalhos anteriores.

Miss Porta e Miss Gorini





O Meu Filho Mais Velho regressou há dias de Barcelona onde esteve a trabalhar e a fazer amigos. Dois deles foram pais pela primeira vez há pouco tempo, e o Meu Filho Mais Velho pediu-me que lhes fizesse umas babinhas para lhes mandar.
Como não sabe o nome das meninas ( imperdoável...) resolvi tratá-las pelo apelido. E como há uma certa pressa em enviar o presente resolvi tratá-las por miss em vez de señoritas...
Em atenção aos pais, que são arquitectos, bordei duas casinhas iguais às que costumava desenhar quando andava na escola.
Que tal o resultado?

ó l...inha vê se gostas da tira para a manta!

Comecei ontem a tira para a manta, (o prometido é devido...), mas vou ter de parar porque o Meu Filho Mais Velho pediu-me para fazer duas babas para dois casais amigos, que tiveram um bébé, i.e. dois bébés.
Vou fazer também um par de carapins para cada com aquele modelo dos quadrados. Depois mostro.

o sócio

Há algum tempo que temos esta companhia em casa.
quando o adoptámos já era adulto, e por isso é um bocadinho teimoso, mas simpático.
O nome, Sócio, foi escolhido pelo Meu Filho Mais Novo.É um samoyedo muito sociável.
Li que as mulheres das tribos de onde vieram aproveitavam a camada mais profunda do pelo para fazerem camisolas.É boa ideia, porque é um pelo macio, fino, branquinho.
Já me deu vontade de experimentar...

que lindas cores têm os tais das mulheres de Timor


A Minha Filha Mais Nova esteve um curto período em Timor, e foi-nos mandando impressões e fotografias através do seu blog. Esta foto, de um grupo de mulheres mostrando o seu trabalho, é uma das minhas preferidas, talvez porque adoro os tais ( tive a sorte de receber um de presente...).

domingo bem passado na serra da lousã

Domingo passado fui visitar a minha amiga LL, na sua 2ª casa , perto de Coimbra. Dia bem passado! Estava com o marido e o neto e recebeu a visita da sua amiga M com o seu pai JJ.
Passámos o dia trocando amostras, discutindo como seria a manta que vamos fazer em conjunto e dividindo as montanhas de lã que a L tem, prendas da sua doente Dona F.
Já comecei a minha tira, vai ser muito simples, em liga, com três fios, mantendo sempre um azul marinho.
Estou morta por ver o que vão fazer as outras duas. A M., coitada, preferia fazer em crochet, mas a L impos-se: temos de fazer em tricot!
O que tornou aquele dia mágico foi uma coincidência impensável: foi a 1ª vez que conheci a M, amiga há anos da L. É Belga, viveu em Campinas, no Brasil, e fala um portugues perfeito.
O pai, JJ, vive em Paris e tinha acabado de chegar para umas férias de duas semanas com a filha, após o que vai dois meses para o Brasil .
Palavra puxa palavra, e não é que o JJ é amigo do pai da minha amiga B, que também viveu no Brasil, mas em S. Paulo! O JJ queria encontrar o pai da B, mas como são de idade avançada ( 80 e muitos), tinha receio de o procurar e já não o encontrar.
É claro que liguei logo à B, que me deu o TM do pai, para o JJ o contactar.

mais pontos

Este foi o primeiro ponto com cores diferentes que aprendi a fazer,
quando a minha mãe estava a fazer-me um casaco, nestas cores, devia eu ter aí uns 7 anos. Outros tempos...
Tenho que melhorar as fotos...









    Este ponto pode ser feito com algumas variações : com mais ou menos espaço entre as malhas de meia, em fila ou alternados, mais altos ou menos, é tudo uma questão de imaginação. Fica melhor com lã não muito fina.



album de pontos







Hoje resolvi fazer um album de amostras. Vou juntar todas as que já tenho feitas, com outras que comecei a fazer e tinha pensado organizar um album em papel, mas é mais fácil fazê-lo no pc. Difícil é fotografá-las...principalmente para quem não sabe tirar partido da máquina fotográfica.

gorros e cachecoles





Gorros e cachecoles são coisas boas para fazer e ter de reserva para oferecer.Têm a vantagem de se fazerem ràpidamente, gastarem pouca lã e não ser precisa muita atenção .
Tenho a mania de aproveitar restos de lãs de outros trabalhos para os fazer.
A vítima principal é a Minha Filha Mais Nova, que tem recebido gorros e cachecoles em catadupa.
Também já fiz para a Minha Sobrinha Mais Velha, para o Meu Filho Mais Novo, o Meu Filho Mais Velho, para a Minha Filha Mais Velha e para as minhas amigas.
Este foi feito com restos de 4 ou 5 trabalhos


o cachecol que fiz para a minha mãe


Este cachecol deve ter mais ou menos trinta e dois anos, porque me lembro que o fiz ainda vivia com os meus pais.
A minha mãe tinha comprado um casaco comprido de fazenda bouclé côr de vinho, e achei que seria uma boa prenda de anos (fazia anos em Janeiro), fazer-lhe um cachecol à moda : comprido, com franja, lâ grossa mesclada.
E aí está o resultado.
Acho que não gostou muito dele, talvez por ser muito comprido. Na época era um bocado modernaço...
Mas a Minha Filha Mais Nova (não ponho nomes, porque o Meu Filho Mais Velho me ensinou que isso não se faz) tem usado bastante, e eu fico sempre muito comovida quando a vejo com ele - parece-me que foi ela que fez as trancinhas com as franjas
(está pousado na mesa de jogo que o Meu Filho Mais Velho desenhou e me ofereceu)

o xaile da minha mãe





Há uns bons 40 anos a minha mãe e as amigas fizeram xailes para cada uma, todos iguais (só variava a côr).
Eram para a usar em casa, nos dias de inverno. Não impediam o movimento dos braços e, graças ao formato, não caíam dos ombros.
Foi a D. Manuela que trouxe o modelo, e, para facilitar as coisas, todas usavam agulhas do mesmo número e lã da mesma grossura. Lembro-me de comentarem que a franja gastava tanta lã como a malha.
Por sorte guardei este, que ela continuou a usar nos últimos meses de vida.
Talvez seja um bocadinho piroso, vejo agora com estes quarenta anos de afastamento, mas como diz a minha amiga Berna, se era das nossas mães não era piroso!
Vou tentar fazer um este Inverno. Já fiz outro, em vermelho tomate, mas não sei onde anda metido.