Em criança ouvi a história de Penélope. Estranhei que em época tão, mas tão remota as mulheres fizessem tricot, e achei o tricot ainda mais anacrónico.Tempo passa, opiniões mudam. A ideia da Penélope no faz/desfaz voltava à ideia: recusou todos os pretendentes? contou-nos tudo? pelo Ulisses ou porque valiam menos que umas malhas caídas?E assim me viciei no tricot.Tal Penélope. Para não fazer outra coisa, parecer útil, estar com outras furiosas das agulhas, rejuvenescer e tornar-me bloggista!
Mais dois trabalhinhos no site do Victoria and Albert Museum
acho que este link vai la ter
http://www.vam.ac.uk/collections/fashion/features/knitting/share/index.php?section=2&postIndex=0&postSearch=flower power&category=&start=0&show=12
A ração não é para quem se talha, mas para quem a come
Um domingo a tricotar em Cerveira
Fomos para Cerveira com ideias de tricotar, tricotar.
A casa da G. e do H. é mais do que acolhedora, e as mantas da L. contribuem para o ambiente...
No fim do dia a L. tinha acabado o casaquinho cor de laranja, a A. acabou o casaquinho para uma das gémeas que a S. vai ter, eu rematei o vestido da G. e cosi umas tiras com as quais se fez um balandrau para a L.
As camisolas da Minha Filha Mais Velha
Casaco anos 80
Copiámos de uma Rakam . A parte de baixo são dois quadrados de tricot , em liga. A parte de trás das mangas e a parte de cima das costas é uma tira, e a parte da frente das mangas e parte de cima das frentes são duas tiras, com um rebaixamento para o decote.
É tudo debroado com uma barra de crochet, que une as várias peças.
Agora que o viu, a Minha Filha Mais Nova vai passar a usá-lo.
O xaile anos 70 e a réplica do século 21
Quando a Minha Filha Mais Nova o descobriu passou a usá-lo ( e as amigas também...).
Como estava a mostrar os efeitos da idade provecta ( como se pode ver nos buracos extra), achei melhor fazer uma réplica, e aí estão os dois, com uma diferença de idade de cerca de 35 anos.
Galeria Vintage
Fiz este casaco com restos de lãs trabalhadas ao mesmo tempo com tafetá quecortei em tiras finas, com aproximadamente um centimetro de largura. O tafetá teve origem nos forros de casacos cinzentos velhos , do meu pai e da minha mãe .
Fi-lo num instante, com agulhas nº 8, e depois contornei-o com uma tira do mesmo tafetá.
Agora que o reencontrei tenciono voltar a usá-lo, logo que o frio aperte.
um trabalho meu no site do Victoria e Albert museum?
Mas foi!
cliquem no titulo para verem!
bichinhos em crochet
Os burrinhos e os coalas.
A Miss Piggy, a Joaninha e a Borboleta.
Os alfinetes são cosidos, mas os ganchos colei com supercola.
Viciam tanto, que agora não sei o que hei-de fazer com os outros, depois de oferecer um de cada à Maria, Rita e Mariana.
só mais um casaco da violeta
casaco em ponto inglês
Toalhas de altar da ilha do Pico, nos Açores
Que mãos abençoadas executam trabalhos tão elaborados ? Oxalá os Santos a quem são dedicados retribuam a delicadeza do gesto das abnegadas artistas.
como fiz o primeiro patchwork
juntei bocados de tecido da mesma espessura
cortei-os mais ou menos do mesmo tamanho
recortei em cartão de caixas de sapatos hexagonos todos iguais
forrei-os com os tecidos, prendendo o tecido esticadinho com alfinetes
fui unindo face com face e fui cosendo uns aos outros, do avesso, à mão, com ponto miudinho
no fim forrei com um tecido de uma cortina usada.
os carapins do barça
Ora aqui estão finalmente os dois pares de carapins, que eu fiz para as misses Porta e Gorini.
Achei que estas duas cores ligavam bem, e como gosto muito de brincos-de-princesa (fuchsias), toca a fazer os sapatinhos para as duas princesinhas, com essas cores.
Vai daí , o Meu Filho Mais Velho quando os viu, (ele foi o cliente que me fez esta encomenda), informa-me que estas são as cores do Barça, club dos pais das duas bébés que os vão receber.
E eu, sem saber ler nem escrever, fui acertar em cheio nas cores dos carapins. Ele há cada coincidência! de certeza que foi o Espirito Santo que me inspirou.
patchwork
Às tantas resolvi fazer qualquer coisa em patchwork, mesmo sem saber nada do assunto... e aí está o resultado.
Agora que estudei alguma coisa, já não me atrevo a fazer...Mas tenciono mesmo assim acabar uma manta que comecei há muito tempo, com um padrão um pouco caótico, se me permitem a contradição.
Há uns anos fomos a Lancaster county, na Pensilvania, e vi as mulheres a trabalhar em conjunto em peças lindíssimas, mas acanhei-me de tirar fotografias (pareceu-me que elas não iam gostar)
mantas, mantas e mais mantas
No fim, ficou assim... E, com dizia o Americo Tomas, só tenho um adjectivo: Gostei!
Carreiras enviezadas distraem mais ! dá para aproveitar pontas pequenas.
Acho que nesta manta resultou bem a barra à volta com cores variadas.
Foi um bocado chata de fazer, porque não gosto de carreiras tão compridas sempre iguais.
Mas obriguei-me a isso.
Ainda hei-de fazer outra com uma carreira da mesma cor de 2 em 2, ou de 3 em 3 carreiras.
A mãe de uma colega do liceu andava a fazer uma assim e eu sempre lhe invejei a paciencia.
Fi-la com restos de lã , usando na primeira carreira restos de trabalhos para bébés. Os brancos e os castanhos são desiguais , mas não se nota. O cor de laranja comprei nos saldos da Brancal.
Esta aqui é o mais be-a-ba possível...mas acho que ficou bem com as duas últimas carreiras em preto e cinzento. Há um problema:como é muito usada já tem uns buraquitos a mais...
Agora que as fotografei é que dei conta da quantidade de trabalhos que já fiz , já que só comprei lã para fazer o fundo dos quadrados cinzentos e laranja. Tudo o resto foi feito com restos de trabalhos anteriores.