Pano de tabuleiro em linho

Paninho de tabuleiro em linho, crochet e bordadito




Panos de tabuleiro

Houve uma época em que tinha a mania de pôr panos nos tabuleiros
E a mania era tão grande que fazia panos à medida dos tabuleiros.
Este foi feito para um tabuleiro que trouxe de Itália, em madeira pintada, ainda mais piroso do que o próprio pano.
Cortei um círculo de 30 cm em linho, fiz um biquinho de crochet à volta e um bordado ingénuo , para não dizer pior ( também não sei bordar melhor...)

Já não o uso, mas não consigo desfazer-me dele!

Panos de crochet

Quando era miúda, isto é, até os 21 anos, altura em que arranjei um part-time na faculdade, não tinha cheta para comprar prendas.
Então fazia uns trabalhinhos com as linhas de crochet que havia lá por casa.
Estes panos, em linha 60, fi-los para dar à minha mãe e recebi-os de volta depois da sua morte.
Uso-os para pôr nos pratinhos do pão, ou como base para copos.
Têm cerca de 12cm de diâmetro.



pano de restos de rendas de bruxelas

A D. Aninhas fazia roupa interior em cetim de seda natural para a Casa Rocha, adornada com recortes de rendas de Bruxelas e valencianas.Eu herdei algumas sacas de restos dessas rendas, que durante alguns anos ficaram a descansar na despensa.Isto nos anos 60.
Há alguns anos encontrei-as e resolvi fazer uns panos em patchwork.
Fiz um grande, que não sei onde anda metido, e este que hoje encontrei no fundo de uma gaveta.
Tentei imitar o delicado trabalho que via as bordadeiras fazer, na casa da Rua de Stª Catarina onde a D. Aninhas vivia, e onde a minha mãe me levava para passarem tardes a falar dos filhos, das receitas de biscoitos e dos trabalhos manuais.
Este tem cerca de 40 por 40 cm.


Cortei os vários restos em formas mais ou menos regulares, tanto quanto o tamanho do farrapo o permitia, e uni-os em ponto de luva.







Fds em Vale da Silva para fazer cortina de ráfia em macramé

Tinha dois novelos de ráfia côr de rosa e um verde e resolvi fazer uma cortina para o lanternim da escada da casa da S.

reutilizei um varão de quarto de banho, cortei as fitas, enrolei-as e prendi com molas da roupa e rumei a Vale da Silva, com o fito da ajuda da L.

Fiz na parte de cima uma barra com nós mal dados, mas a irregularidade da ráfia serviu de desculpa para a falta de jeito. Também já não fazia macramé há uns bons 25 anos!... (bons não será o termo mais certo.)

Fomos à feira da Lousã comprar colares aos ciganos e desfizemo-los para os introduzir no trabalho. O ciclame não ligava bem com a cortina, dizia melhor com o polo da S, e por isso ela herdou-o.


O S, filho da S, foi uma preciosa ajuda.




E lá fomos enfiando as contas e as bolas, na medida em que as artroses dos dedos e a vista cansada o permitiram



Ao fim da tarde já tinha alguma semelhança com uma cortina.