Tinha dois novelos de ráfia côr de rosa e um verde e resolvi fazer uma cortina para o lanternim da escada da casa da S.
reutilizei um varão de quarto de banho, cortei as fitas, enrolei-as e prendi com molas da roupa e rumei a Vale da Silva, com o fito da ajuda da L.
Fiz na parte de cima uma barra com nós mal dados, mas a irregularidade da ráfia serviu de desculpa para a falta de jeito. Também já não fazia macramé há uns bons 25 anos!... (bons não será o termo mais certo.)
Fomos à feira da Lousã comprar colares aos ciganos e desfizemo-los para os introduzir no trabalho. O ciclame não ligava bem com a cortina, dizia melhor com o polo da S, e por isso ela herdou-o.
O S, filho da S, foi uma preciosa ajuda.
E lá fomos enfiando as contas e as bolas, na medida em que as artroses dos dedos e a vista cansada o permitiram
Ao fim da tarde já tinha alguma semelhança com uma cortina.
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