Em criança ouvi a história de Penélope. Estranhei que em época tão, mas tão remota as mulheres fizessem tricot, e achei o tricot ainda mais anacrónico.Tempo passa, opiniões mudam. A ideia da Penélope no faz/desfaz voltava à ideia: recusou todos os pretendentes? contou-nos tudo? pelo Ulisses ou porque valiam menos que umas malhas caídas?E assim me viciei no tricot.Tal Penélope. Para não fazer outra coisa, parecer útil, estar com outras furiosas das agulhas, rejuvenescer e tornar-me bloggista!
Panos de tabuleiro
E a mania era tão grande que fazia panos à medida dos tabuleiros.
Este foi feito para um tabuleiro que trouxe de Itália, em madeira pintada, ainda mais piroso do que o próprio pano.
Já não o uso, mas não consigo desfazer-me dele!
Panos de crochet
Então fazia uns trabalhinhos com as linhas de crochet que havia lá por casa.
Estes panos, em linha 60, fi-los para dar à minha mãe e recebi-os de volta depois da sua morte.
Uso-os para pôr nos pratinhos do pão, ou como base para copos.
Têm cerca de 12cm de diâmetro.
pano de restos de rendas de bruxelas
Há alguns anos encontrei-as e resolvi fazer uns panos em patchwork.
Fiz um grande, que não sei onde anda metido, e este que hoje encontrei no fundo de uma gaveta.
Tentei imitar o delicado trabalho que via as bordadeiras fazer, na casa da Rua de Stª Catarina onde a D. Aninhas vivia, e onde a minha mãe me levava para passarem tardes a falar dos filhos, das receitas de biscoitos e dos trabalhos manuais.
Este tem cerca de 40 por 40 cm.
Cortei os vários restos em formas mais ou menos regulares, tanto quanto o tamanho do farrapo o permitia, e uni-os em ponto de luva.
Fds em Vale da Silva para fazer cortina de ráfia em macramé
Tinha dois novelos de ráfia côr de rosa e um verde e resolvi fazer uma cortina para o lanternim da escada da casa da S.
reutilizei um varão de quarto de banho, cortei as fitas, enrolei-as e prendi com molas da roupa e rumei a Vale da Silva, com o fito da ajuda da L.
global voices advocacy
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Na altura não era habitual fazer xailes de bébé com cores fortes, mas gostei do resultado.
Este xaile foi criadouro dela e dos outros três que se seguiram.
E como todos se lembravam de terem estado embrulhados nele e de verem os seguintes nos mesmos preparos, já depois de grandes gostavam de embrulhar as pernas no xaile, como se fosse um sarong. Não lhe deu muita saúde, e os buracos foram surgindo.
Não me ralei, porque não pensava que ele pudesse vir a ter serventia mais condigna.
Mas quando chegou a Minha Primeira Neta voltou a ter as funções para as quais foi criado.
Qualquer dia vou-me dispor a remendá-lo, quem sabe para poder ser usado por algum bisneto.
boina de lã em crochet
Afinal a M não quiz aprender e eu tambem não queria a almofada.
Quando voltei a encontrar a amostra, achei que ficava bem era como um gorro para a Violeta, tipo Bob Marley, em versão feminina.
E assim foi.
Ja nem me lembrava que tinha feito um casaco na lã verde, com o qual forma um conjunto engraçado.Logo que o tal casaco venha à baila vou fotografar e por no blog.